O nosso coração é guiado ou deveria ser pelo Divino Mestre. Ele o conduz para onde quer e como quer,desde que nós permitamos que Ele faça morada em nossas vidas. Em nossos caminhos, é comum encontrarmos dificuldades, tanto espirituais, quanto materiais. Muitas vezes, nós damos ouvidos às vozes da carne e deixamos nos conduzir por estradas assustadoras, nos tornando assim pessoas de má fama.
Quando praticamos a justiça, encontramos graça diante de Deus, e sabemos que Ele vai nos conduzir. Não podemos de forma alguma, passar por cima daqueles que são excluídos da sociedade. Não podemos compactuar com os erros dos outros, mas tentar conduzi-los à estrada certa. É nosso dever denunciar aquilo que está oculto, trazendo às claras as injustiças que atingem até um membro das nossas famílias. 
Mas acontece que, nós estamos acostumados a distorcer a verdade, ferindo a integridade humana das pessoas. Não temo coragem de denunciar aquilo que oprime nossos irmãos. O orgulho cresce em nós, na medida em que compactuamos com as maldades dos seres humanos. Quero também ressaltar nesta reflexão sobre a grande importância da excluído. Quem é excluídos  saber viver com aquilo que tem, sem gerar dividas e sem fazer gastos excessivos com coisas supérfluas. A educação financeira nos permite assemelhar aos pobres, e também não roubar aquilo que não nos pertence, uma vez que quem procura a morte, adquire tesouros fraudulentos.
A injustiça trata-se de uma violência a si próprio, e principalmente aos mandamentos que Deus nos deixou, como espelho da vida cristã. Se nos recusamos viver na justiça,nosso caminho é cheio de espinhos, sem felicidade e sem amor. Vivemos vagando pelo mundo sem encontrar alento, e todos passam a nos ver como um caso perdido. Nós serem humanos, vez por outra gostamos de fazer os outros sofrerem por coisas tão pequenas, que poderíamos resolver dentro de minutos. Mas, dentro do nosso coração, há uma luta entre o bem e o mal. E por incrível que pareça, o mal acaba ganhando. A nossa tendência é fazer sempre o mal diante de uma situação tão minúscula. Com isso, fica claro que diante das coisas maiúsculas, o mal será maior.
A integridade humana envolve sabedoria. Ajudar o próximo é atitude de alguém que realmente aprendeu amar, e viver segunda a justiça divina. Se por ventura, lidamos com pessoas ímpias, cabe a nós termo todo cuidado possível, para não ferir a integridade do ímpio, mas tentar convencê-lo a mudar de vida, e viver segundo os desígnios de Deus. O que não podemos é fechar nossos ouvidos quando escutamos o clamor dos empobrecidos.
Os malfeitores ficam irritados quando ajudamos alguém pobre a viver. Somos criticados quando nos sentamos ao lado daqueles que têm cheiro de ovelha. Mas não devemos ter vergonha de nos assentarmos ao lado dessas pessoas, pois foi para isso que Deus enviou Jesus Cristo: para salvar aqueles que estavam abandonados pela sociedade. Se nos afastamos deles, não teremos paz em nenhum dia. Se nos afastamos do caminho da prudência, podemos nos considerar pessoas mortas para a vida. Se nós desprezamos os excluídos, não seremos ouvidos em nossas orações, e com certeza o remorso virá um dia por não termos ajudado os necessitados de afeto, de dinheiro,etc.
Devemos integrar nossa humanidade, desprezando sempre as coisas que não nos servem, principalmente os prazeres da vida e o consumo de bebidas alcoólicas. Isso nos ajuda a não darmos mal exemplo para nossos filhos e netos. Se amamos o prazer, podemos nos considerar um verme, que não tem valor nenhum perante os homens. As pessoas devem ver em nós um reflexo do Criador. Para aqueles que vivem no vício tudo é esbanjado sem necessidade. Não deveríamos esbanjar nada que foi adquirido com tanto suor. Procuremos viver na justiça, para atrair de Deus sua bondade e seu amor infinito. É vital que guardemos nossa língua a fim de que a angústia não nos visite.
Todos nós deveríamos viver do nosso próprio trabalho, para não aproveitarmos a bondade do outro. Quem vive do próprio trabalho, evita a preguiça, que é um mal que afeta milhares de pessoas, de todos os níveis sociais e sócio- culturais. O preguiçoso deseja aquilo que o outro conquistou com tanto trabalho, simplesmente porque quer tudo fácil. Existem entre nós ímpios e íntegros. Devemos distinguir quais deles devemos nos aproximar. Tomemos muito cuidado, ao nos aproximarmos dos ímpios. Se estamos vazios por dentro, fica mais fácil trilhar o caminho da iniquidade. Nosso papel de cristãos, é fazer com que os ímpios voltem para o caminho da integridade. 
Devemos ser seres humanos integrados conosco mesmos, com a natureza, com os homens e com Deus. Isso exige de nós maturidade e sobretudo compaixão para com o próximo. Que o Senhor nos ajude a termos sabedoria, para sabermos discernir aquilo que é bom e o que não é. Vamos cumprir nossos votos ao Senhor, para assim nosso culto religioso ter validade. Vamos nos integrar com tudo e com todos e abandonar as injustiças.